9.24.2004

Minhas plantas

Sempre tive o hábito de dar nomes às minhas plantas. Me lembro ainda com saudades da Maria Bethânia, uma samambaia linda que tive. Tive também outra samambaia, com o nome de Thomás em homenagem a um amigo e o cabelo que ele usava na época. (Aliás, encontrei o Thomas numa festa em Santa Teresa, e ele está meio calvo agora. Mas continua bonito.) E além de Bethânia e Thomás, tive a Nana, que eu não sei que espécie de planta era. E muitos outros. Minhas plantas ficaram com minha mae quando me mudei para o Rio. Que bom para elas - ambas, porque minha mae tambem adora plantas.

Me lembro especialmente de um cactus, chamado Astor Piazzolla. Sempre adorei cactus, - já comecei minha coleçãozinha aqui, mas enquanto estive no Brasil, três deles morreram, uma pena - e tinha um carinho especial pelo Astor. Uma vez, quando eu ainda morava em Volta Redonda, fui acampar em Visconde de Mauá. Notei que meu cactus estava assim meio tristinho, na verdade, murchando, talvez por excesso de água. Quando voltei de Mauá, minha mãe comentou comigo sobre a morte do Astor, o Piazzolla humano. Fiquei desolada, porque adorava os tangos dele. Na mesma semana, Astor, meu cactus, tambem morreu.

Um comentário:

Maria Fabriani disse...

Oi Felícia!

Que legal o seu blog! E tem até link pro Montanha! Muito obrigada, viu? Olha, sim, você pode copiar o texto sim, mas note, não fui eu quem o escreveu, ok? Foi o antropólogo Roberto da Matta.

No mais, adorei o blog e o post. Claro que nada mais próprio do que uma samambaia chamada Maria betânia. ótimo. Hohoho. Beijocas.

 
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